Sábado, 20 de Maio de 2006
Exortam-se os militantes do NES/FDL a particpar numa "
Conferência sobre o papel das juventudes partidárias na sociedade juvenil", organizada pela
AAFDL. Decorrerá no próximo dia 23 de Maio pelas 15 horas no Auditório da Faculdade de Direito de Lisboa e contará com a presença do camarada Secretário geral da
JS, Pedro Nuno Santos.
Não faltes!
De Flecha Ruiz a 23 de Maio de 2006
Infelizmente não pude ouvir muito mais que as intervenções iniciais devido à longevidade das mesmas e ainda devido a uma "questão-intervenção" colocada por um dos alunos.
A minha análise centrar-se-á natural e fundamentalmente nas primeiras palavras proferidas pelos oradores.
Talvez a continuação das intervenções tenha dado outra impressão mas, exceptuando o João Almeida, pela JP, e Pedro Nuno Santos, pela JS, todos foram para lá "vender" a sua "Jota"! Essa venda foi bastante mais vinculada pela representante da JCP Rita Rato que não respondeu à questão inicial mas que se procupou antes em clarificar à audência da diferença que era a JCP e que essa juventude era uma "juventude de revolta".
O tema do debate era, como acima referido, o papel das Jotas, mas a declaração inicial centrou-se na optimização de cada um da sua juventude.
Do que consegui depreender do pouco tempo que lá estive foi que a JP, JSD e a JS estão preocupadas em trazer aos jovens a política e à politica.
O BE não tem uma juventude devido à sua fraca representividade nos orgãos nacionais, sendo que o próprio BE traz questões na sua agenda política tipicamente alertadas pelas Juventudes Partidárias. A JCP não me conseguiu clarificar no pouco tempo assisti sobre as suas intenções.
Mas houve várias coisas que conclui.
Uma foi que as Juventudes Partidárias não querem fazer das Associações Académicas uma extensão da sua actividade...facto que corrobora a posição do coordenador do NES/FDL, assim como de muitos membros sobre o apoio a qualquer lista candidata à AAFDL.
Em segundo lugar que a Juventude de algum partido não se pode salvaguardar de qualquer tipo de manifestação contra uma politica do partido em que se insere. Facto que justifica o que sempre foi defendido por mim quanto a alguma necessidade de nos distanciarmos um pouco, emquanto núcleo de escola, sobre a vinculação a todas as medidas tomadas pela JS e em usarmos essa mesma autonomia para nos inovarmos. Não ignorando, de forma alguma, as raízes em que nos enquadramos.
E em terceiro lugar que as "Jotas" têm de facto um poder bastante grande na sociedade juvenil e em geral. Têm esse poder talvez devido a alguma descontração quanto à não existência de pressão na tomada de medidas na sua afectividade à população. Isto é, enquanto um partido politico por vezes prefere não arriscar uma tomada de posição devido ao peso que tem sobre os ombros, uma Juventude Partidária não o tendo consegue abstrair-se, ponderar mais claramente e lançar o debate sobre certo tipo de temas.
Por último, tal como foi referido pelos intervenientes, importa "agarrar" nos jovens que hoje começam a tomar conhecimento do mundo político e mostrar-lhes que a sua intervenção é necessária, quanto mais não seja no recenseamento e no voto aquando as eleições. Hoje há a cultura do "são todos iguais", mas uma análise mais incisiva irá demonstrar o oposto.
Peço desculpa pelo tamanho do comentário mas há muito a dizer e muito mais ficou por dizer.
Saudações, Flecha Ruiz
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