- Ribeiro e Castro pode ter muitos defeitos (e tem!) enquanto líder do CDS/PP mas coisa que soube fazer com mérito pessoal foi reconciliar o partido com os erros infantis e populistas do passado portista. Fê-lo com a reconciliação do partido com Campelo e voltou a fazê-lo agora com a recolocação do retrato de Freitas do Amaral na sede do Caldas.
- O balanço do primeiro ano da presidência da República de Cavaco Silva é, a meu ver, extremamente positivo. Cavaco tem uma oportunidade única na nossa história democrática pós-25 deAbril: provar que é possível um presidente de qualquer quadrante político e independentemente do Governo fazer um belíssimo mandato. E fazê-lo sem pensar numa lógica de reeleição. É essa a minha grande dúvida.
- As Novas Fronteiras é algo de profundamente estrutural na vida do Partido Socialista. Trazer altos quadros da vida civil portuguesa, independentes partidariamente, é algo que pode marcar a diferença. Assim aconteceu na elaboração do Programa de Governo e mesmo na formação do Executivo. Este fim de semana realizar-se-á uma Conferência das Novas Fronteiras. Não posso, no entanto, deixar de dizer que fiquei desiludido com a falta de nomes que animem a Conferência. Os quadros da sociedade civil de que falava vão lá estar? Ou perdeu o PS a capacidade de os mobilizar?
- O Jovem Socialista, jornal e órgão oficial da JS, está incrivelmente mehorado, tanto no conteúdo como ( e principalmente) na forma. Nisso há que dar os parabéns a este Secretariado nacional e em especial ao seu director, Hugo Gaspar. No entanto o facto de não ter uma tiragem fixa faz com que perca muito do impacto que poderia ter. E já agora porque não uma tiragem média (50 exemplares por exemplo) para distribuição nas faculdades com NES's ou pessoas da JS activas, como a FDL? Só havia a ganhar...