A Guarda acolheu o XV Congresso Nacional da JS. E acolheu bem! A cidade, e em particular as suas gentes, estiveram à altura de receber e acolher a família jovem socialista. Da minha parte um muito obrigado.
Foi um bom Congresso, isto apesar de, tenho de admiti-lo, demasiado brando para o esperado. O que de certo modo é bom, revelador da campanha digna que fez o camarada João Tiago. Dou-lhe também os meus parabéns por isso, mas também pela coragem que demonstrou em apresentar uma alternativa aos delegados presentes, e uma alternativa à altura da história da Juventude Socialista.
O Pedro Nuno Santos, candidato que sempre apoiei, ganhou arrebatadoramente o Congresso. No entanto teve a humildade que sempre o caracterizou de nunca agir como tal já estivesse consumado quando ainda o não estava. São pequenas coisas, como a sua acessibilidade, a sua simpatia ou a sua grande capacidade de comunicação que fazem dele um grande líder. E a JS merece um grande líder!
Tive apenas muita pena de não se ter efectivamente discutido as moções. Só apenas 3 ou 4 camaradas o fizeram, os restantes acabaram por nesse tempo fazer um balanço do mandato do Pedro Nuno ou então apenas promoverem a sua concelhia/federação. As ideias precisam de ser consistentes quando se sobe a um palanque da JS, as moções servem exactamente para serem discutidas, a JS necessita de ideias, de críticas, de opiniões. Mas tudo isto faz parte, e no global o saldo é muito positivo.
Foi um Congresso com grandes momentos de convívio mas acima de tudo com muito trabalho e stress à mistura. Tudo é, no entanto, recompensador no final, independentemente da vitória ou da derrota, conscientes que demos o nosso máximo em prol daquilo em que acreditamos.
Por fim relevar dois aspectos também para mim marcantes neste Congresso: em primeiro lugar as duas grandes intervenções dos camaradas Pedro Alves e Miguel Prata Roque, ambos docentes na nossa faculdade. Segundo, a saída da JS, em particular, dos camaradas Manuel Lage e Pedro Sá. Aos dois um grande abraço e um muito obrigado!