Faremos deste Maio um Abril Novo
Trata-se de um verso de uma canção do Paulo de Carvalho.
É que hoje é dia 25 de Abril.
Posso abrir a dissertação com uma série de lugares comuns, que, apesar de o serem, têm de ser lembrados.
- A Juventude não sabe o que é o 25 de Abril;
- 25 de Abril sempre, Fascismo Nunca Mais;
- A Democracia tem graça para quem acredita nela;
- Todos os dias deviam ser dias 25 de Abril;
- Viva a Liberdade!
Não pretendo achincalhar o que quer que seja, nem quem quer que seja, mas isto, apesar de ecoar todos os anos na TV e nas Ruas, não ecoa o suficiente.
Esta é uma altura boa para pensarmos em pérolas interessantes:
- O Salazar equilibrou as Finanças;
- O Salazar nunca meteu nada ao Bolso;
- Salazar, grande homem;
- Salazar, ca ganda estadista;
- Salazar, maior Tuga de sempre.
Acabo de perceber, portanto, que para lugares-comuns, há os "contra-lugares-comuns". Há os lugares comuns de esquerda e de direita.
Os lugares-comuns democratas e os contra-lugares-comuns déspotas
Hoje, mais do que há 33 anos, é preciso lembrar que acabou o fascismo. É preciso reforçar que se mudou para melhor.
É preciso mostrar que valores superiores, como a vida e a liberdade, topo da pirâmide, só agora são respeitados no nosso país.
Mude-se o Título: Lugares-Comuns