- Ponham-se no lugar do homem: são Primeiros-Ministros. Logo, governam. Não andam a dizer à sra. de uma qualquer Direcção Regional de Educação para sancionar um qualquer Professor mais atrevido ou a um qualquer Chefe de serviço de um qualquer Hospital para sancionar um qualquer médico satírico ou a um qualquer grupo de policias para avisar um qualquer sindicato com intenções de vos vaiar. Não, vocês têm mais que fazer e que pensar. Têm de Governar. E os jornalistas que comentar, escrever e relatar o que bem entenderem. Sempre foi assim, e sempre será. A investigação deverá ser feita pelos órgãos próprios e as conclusões aplicadas severamente. Mas não porque apareceu na TV. Na TV não se governa! A TV não é Portugal!
- As propinas é um daqueles assuntos clássicos para um aluno de Ensino Superior. Porque as Universidades ainda não são empresas o Estado encarrega-se de, em nome da tendencial igualdade de oportunidades e ao mesmo tempo da sustentabilidade orçamental de cada instituição, fixar um limite máximo e mínimo de propinas. Até aqui só uma coisa a apontar: a tendencial gratuitidade de que fala a Constituição não tem tido aplicação. Pelo contrário, o limite tem até agora aumentado sempre. Mas a quem nos podemos e devemos realmente queixar é a Conselhos Directivos como o da nossa Faculdade, onde 940€ são pedidos sem qualquer justificação/aplicação plausível. Afinal as propinas são uma taxa?
- A JS foi, enquanto estrutura politica, pioneira na divulgação das atrocidades cometidas na Birmânia através do apelo a todas as pessoas a assinar a petição da ECOSY, estrutura internacional que integra. Mas ficou-se por aí. A intervenção politica exige formas de reinventarmos a comunicação e as acções, que meramente simbólicas ou não, praticamos.