- José Sócrates foi avassalador no debate do Orçamento de Estado. Sem hesitações, com grande confiança e à vontade e, acima de tudo, com resultados para mostrar. A oposição remeteu-se a uma mediocridade de argumentos evidenciada desde o início da legislatura e nada modificada (ainda) com o retorno aos palcos de Santana Lopes.
- A JS avançou com uma campanha nacional de outdoors onde expressa algumas das conquistas deste Governo no que aos jovens diz respeito. Tratam-se de números, de factos. A sua força deve ser a nossa força para os fazer ver a quem não quer e para lutar por iguais números noutras áreas da juventude.
- Façam comigo o seguinte exercício mental: a partir de agora nas vossas turmas é escolhido um delegado de turma que deixará de estudar e de se interessar pela faculdade para defender arduamente os interesses da vossa turma. Uma vez cumbado, fará o mesmo árduo esforço na turma respectiva que substituir essa no, imaginemos, 1º ano. Ridículo? Muito. Sempre tive para mim como verdadeiro princípio que as instituições não servem para nos servirmos delas, que as associações, sindicatos, federações, partidos, etc são organizações desinteressadas de pessoas que fazem um trajecto e nele incorporam alguma participação cívica. No entanto olho em redor e vejo exactamente o contrário! É preciso entendermos que a "profissionalização" do associativismo acabará por destruí-lo por dentro. Se não o fez já.