Ontem tive “frequência” de Direito Comercial. Por volta das 19:25h dirigi-me ao anfiteatro 1, onde esta ia decorrer. Até aqui tudo normal. As arbitrariedades, de resto já comuns em épocas de exames ou frequências, começaram a seguir. O assistente distribuiu os enunciados e as folhas de exame, começando a dita “frequência” por volta das 19:35. Quando li o enunciado achei-o acessível mas grande. E tinha razão. Para além de muito longo, o exame ou frequência – consoante a designação que queiram adoptar para aquelas porcarias a que somos submetidos durante o ano lectivo na FDL - terminou por volta das 20:15, quando o regente da cadeira irrompeu pelo anfiteatro e disse para entregarmos as folhas com a resolução. No anfiteatro iria decorrrer uma decorrer uma aula teórica que deveria iniciar-se às 20:30!!!. Resultado uma “frequência” que era suposto ter a duração de 60 minutos durou 40, tendo eu não respondido a duas questões que, no total, valiam 7 valores. Deste modo espero ter uma nota excelente!!!(risos).
Perante ocorrências deste tipo( porque já me relataram mais atitudes de prepotência deste género durante esta época de “frequências”) pergunto: onde estava a AAFDL para defender os alunos destas atitudes totalmente discricionárias dos professores? Pois, lembrei-me agora, que não vi ninguém a distribuir flyers...
Se continuarem a serem, como têm sido, egocêntricos e não zelarem pelos interesses dos alunos, este tipo de situações nunca acabará.
A corda não rebentaria do lado dos alunos se estes partissem para esta batalha unidos e sem temerem as consequências que desta pudessem advir para cada um. Mas, infelizmente, penso que isso nunca irá acontecer. Já não há revoluções...